18 de nov. de 2012


ADOLESCÊNCIA: RESUMO DO DESENVOLVIMENTO BIOPSICOSSOCIAL




     As mudanças físicas e emocionais, faz parte do seu desenvolvimento, e que são parte de um processo normal.
     Esta fase significa “o período de crescimento em direção a maturidade”. É uma etapa de preparação para vida adulta.
     Não é possível dormir criança e acordar adulto. É preciso passar por este período e vivenciar estas experiências, que provocarão este amadurecimento.
     A adolescência compreende o conjunto de todas as transformações: psicológicas, sociais, intelectuais e também as biológicas.
     Portanto, a adolescência contém a puberdade. Sendo esta etapa, segundo o autor, mais biológica. A puberdade refere-se ao crescimento físico. Já a adolescência compreende não só as mudanças físicas, bem como das demais áreas da vida: emocional, social, intelectual e etc.
     O principio da puberdade, acontece no cérebro. Neste processo ocorrem as produções hormonais, mudanças no  corpo, crescimento de pelos; a pele e seus problemas; alteração na voz e etc.
     O autor, elenca algumas características psicossociais pertinentes a fase da adolescência: confusão pubertária, que precede as modificações corporais, e que ocorrem distintamente entre as meninas e meninos. Ou seja, nas meninas ocorrem a perda da noção do esquema corporal. Elas enfatizam neste período o relacionamento (quantitativo ) enquanto eles ( meninos ) focam o desempenho.
     Para o autor, outra característica deste período é a síndrome da quinta série, que consiste em o conjunto dos sofrimentos apresentados pelos meninos na quinta série. Sendo assim, resulta na confusão mental que ocorre em relação ao horário escolar, a programação e a percepção com relação ao aprendizado. O seu pensamento abstrato fica menos desenvolvido do que as meninas.
     Há outra etapa, neste processo denominada de onipotência pubertária, ela consiste diferenças nas meninas em que priorizam o sentimento de se enturmar. Enquanto os meninos apresentam muitas modificações comportamentais. Ademais, o interesse torna-se frequente pelo desempenho sexual.
     O estirão, segundo o autor são fases de angustia e timidez de se expor em público. Nessa idade é bastante comum as meninas quererem fazer cirúrgia plástica estética, não se opera o que estiver em pleno desenvolvimento. O corpo cresce em ritmo acelerado. Mas não podemos considerar isso como sendo uma regra geral. Há variações de pessoa para pessoa.
     A onipotência juvenil, de acordo com o autor, é uma das fases mais complicadas no relacionamento entre pais e filhos. Ou seja, nesta etapa ocorre o clímax da força biológica da reprodução, bem como a ilusão onipotente de



Que jamais vão se machucar, engravidar. O sentimento de blindagem contra tudo e todos prevalece. O desejo de independência também é peculiar nesta etapa.










REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA


TEXTOS: ADOLESCENCIA – RESUMO DO DESENVOLVIMENTO BIOPSICOSSOCIAL. TIBA. Içami, Adolescentes: quem ama educa. – 28. Ed. – São Paulo: Integrare editora, 2005.






2 de set. de 2012


O NASCIMENTO DA ANTROPOLOGIA




A Antropologia mostra-se indispensável na importante tarefa de facilitar a convivência entre as diferentes culturas. Não é possível a convivência sem o respeito pelos "outros": outros povos, as outras mentalidades e as outras culturas.
A Antropologia é uma disciplina que investiga as origens, o desenvolvimento e as semelhanças das sociedades humanas, assim como as diferenças entre elas.
O que a distingue das demais ciências?
Segundo o antropológo Herskovitis "está no fato importantíssimo de que a Antropologia, centrando sua atenção no homem ( humanidade ), leva em conta todos os aspectos da existência humana: biológica e cultura; passada e presente, combinando esses diversos materiais numa abordagem integrada no problema da existência humana.

  1. A ANTROPOLOGIA ENTRE OS ANTIGOS:


    1. HERÓDOTO ( 484-424 a.C )


O ambiente de seu tempo centrava-se em especulações sobre a origem da humanidade. Ele, pois viajou muito pelo mundo então conhecido,tendo observado muitos povos e costumes diferentes. Como antropólogos modernos, ele entrevistrou "informantes" chaves e registrou suas declarações. Os relatos das testemunhas oculares ele chamou-os de historié, significando literalmente seguir a pista de algo.
Em suas viagens descreveu:
Padrões de casamentos, hábitos alimentares, e outros costumes. ( tornou-se tema importante para Antropologia, diga-se Etnologia )
Ponto central, no método de sua pesquisa - fazia comparação entre as culturas.


2. TÁCITO ( ROMANO 98 d.C )


Embora uns poucos gregos antigos fôssem os primeiros a iniciar o estudo naturalista do homem, é necessário destacar os romanos. Em seu livro, Germania, ele descreu: O caráter, os costumes e o ambiente geográfico das tribos germânicas.


3. TITO LÍVIO ( ROMANO 59 a.C -17 d.C )


Descreveu sobre os gauleses na batalha de Ália em 387 a.C ( atual Toscana ).


4. STRABO ( GREGO 63 a.C )
Geográfo e historiador, descreveu os povos de "longe". Deixou uma importantíssima contribuição sobre o ambiente físico e geográfico dos povos então pesquisados.


5. AL BIRONI ( 973 d.C )


Foi autor de um célebre tratado sobre a India e seus habitantes.


6. IBN BATUTA ( 1304-1378 d.C )


Conhecido como o " príncipe dos viajantes".
Descreveu em suas viagens (durante aproximadamente 28 anos) : Práticas religiosas, costumes e a relação de vários governos islâmicos. Observou e descreveu a natureza da sociedade humana.


  • 7. IBN KHALDOUN ( 1332-1406 d.C )
Foi precursor direto da Etnologia. Escreveu a história dos Berberes.
8. MARCO POLO ( 1271-1295 d.C )
Viajou durante 20 anos, China,India e o resto do mundo. Autor do livro o Milhão. Descreveu as populações da Ásia e da África durante as suas viagens. Relatou as habitações, divisão de trabalho, hábitos alimentícios e valores.


A ERA DAS DESCOBERTAS:


  • A ASCENSÃO DA ANTROPOLOGIA
( dogma teológico tempo da criação e paleontologia ).4004 a.C ARCEBISPO USSHER EM 1650.


  • OS FILOSÓFOS DO ILUMINISMO


  • ANTROPOLOGIA APLICADA
OS ABORIGINES mortos em 1835 - 203 restavam na tasmânia.


Em 1837 foi fundada a sociedade de proteção aos aborigínes - em Londres.




CLASSIFICAÇÃO DA ANTROPOLOGIA:


    A) Antropologia física:
    B) Antropologia Cultural:
Podemos tambem classificar desta forma:
    1. Empírica
    2. Filosófica
    3. Física
    4. Cultural


Por sua vez, a Antropologia Cultural pode subdividir em:


    a) Etnolinguistica
    b) Etnopsicologia
    c) Etnopsiquiatria
    d) Etnohistória
    e) Etnoeconomia
    f) Etnogeografia


Portanto, o conhecimento antropológico envolve o uso de
técnicas e teorias de muitas disciplinas.






FORMAÇÃO DE UMA LITERATURA "ETNOGRÁFICA" SOBRE A DIVERSIDADE CULTURAL:


  1. PERÍODO - SÉC. XVI-XIX


CARACTERÍSTICAS: Relatos de viagens ( cartas, diários, relatórios etc.) feitos por missionários, viajantes, comerciantes, exploradores, militares, administradores coloniais, etc.
TEMAS E CONCEITOS: Descrições das terras ( fauna, flora, topografia) dos povos "descobertos" ( hábitos e crenças ).












BIBLIOGRAFIA:


ACIOLI, Vera Lúcia Costa. A escrita no Brasil colônia. Recife: editora Massangana,2003.
ALCÂNTARA, Claúdia Sales de. Fé,expressão e cultura. São Paulo: editora Reflexão,2009.
BARRIO,Angel B. Espina. Manual de Antropologia cultural.Recife: editora Massangana,2005.




7 de abr. de 2012


PROGRAMA: ADORAÇÃO E LOUVOR (1º programa) 31/03/2012.






DIREÇÃO: MAESTRO IVAN
COMENTARISTAS: PAULO ANDRADE E RANILSON LEMOS



TEMA DO DEBATE: O LÍDER/SERVO
TEXTO BÍBLICO: Rm 1:1 “Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para ser apóstolo, separado para o evangelho de Deus”.

No dia 31 de Março de 2012, às 22hs até 0hs. O programa Adoração e louvor atende uma grade composta: História dos hinos da harpa cristã, técnicas vocais e debates teológicos.
O irmão Ranilson Lemos iniciou o debate enfatizando que o nosso objetivo é levantar assuntos até então esquecidos no meio evangélico e em seguida levantou alguns pontos concernentes ao que significa ser servo de Deus pela Bíblia?
O professor Paulo Andrade, em seguida apresentou o contexto histórico da carta de Paulo aos Romanos;
A cidade – a capital do império romano justificava sua prerrogativa de ser a cidade principal, maior que Atenas, Alexandria e Antioquia. Embora situada na parte ocidental do mundo romano, ela tinha ligações íntimas com as áreas mais remotas.
Durante o primeiro século da era cristã, havia mais de 1.500.000 pessoas em Roma, das quais 800.000 eram escravas.
A riqueza e a cultura romana exigiam uma multidão de escravos domésticos. A escravidão foi uma prática comum nas sociedades antigas.
Bem, o apóstolo dos gentios se apresenta como servo na carta aos romanos. Qual o significado de servo neste contexto? Afinal de contas, Paulo, era um apóstolo. O que ele queria dizer ao se utilizar do termo?
No contexto, o termo servo, vem do grego doulos(s) que significa “aquele que é de propriedade de outrem”. O crente que voluntariamente assume a posição de escravo de Cristo não tem direitos ou vontades próprios. Faz sempre e somente a vontade do seu Mestre.
Ao analisarmos o termo servo na língua grega, destacamos também o vocábulo muito conhecido no meio evangélico:
Ministro (em 1Co 4:1) nesta passagem é no grego DIÁKONOS (ks) ocorre 29 vezes no N.T. Segundo o lexicógrafo J.H. Thayer pode apresentar as seguintes possibilidades de tradução:
  1. Servo: Mt 20:26;
  2. Garçon: Jo 2:5,9;
  3. Ministro: Rm 13:4;
  4. Auxiliar: 2Co 6:4;
  5. Oficial: Fp 1:1.
Após, a apresentação do contexto histórico e etimológico, levantamos algumas indagações sobre a concepção atualmente de “servir” no que diz respeito às atribuições eclesiásticas. Então, vejamos:
  • Ministério eclesiástico: subir ou descer a escada? Frequentemente o ministério é interpretado como sendo uma escada para cima, onde os que servem são vistos numa posição cada vez mais elevada em relação aos demais. É nesse ponto que pode surgir os chamados “astros” do cristianismo. Ou seja, emergem aqueles que movidos por concepções equivocadas, buscam desenfreadamente o “status”, o título, posição e o benefício do poder. Mas, será que esta forma de encarar o ministério eclesiástico tem respaldo o bíblico?
  • Em Mt 20:26,27 : o texto retrata o episódio em que os discípulos discutiam sobre quem dentre eles, deveria ocupar o primeiro lugar. Nos dias atuais, é percebível o quanto, o título, a posição tem sido almejada por muitos que por vezes, não atendem as prerrogativas neotestamentárias. Certa vez, Jesus disse: “qualquer que entre vós quiser se tornar grande, será esse o que vos sirva; e qualquer que entre vós quiser ser o primeiro, será vosso servo”.
  • Entendemos que o ministério é uma escada para baixo. Quanto mais descemos, mais desaparecemos; quanto mais desaparecemos, mais diminuímos; quanto mais diminuímos, mais Cristo cresce. Quanto mais Cristo cresce, mais condição temos de servir!
  • A visão bíblica de ministério eclesiástico reprova aqueles que tratam suas igrejas como se fossem meras empresas. E ainda, aqueles que são dominadores, autocratas, e que perseguem os membros que não compartilham de seus pontos de vista. Tratam o rebanho como se todos fossem seus subalternos.
Para tanto, o contexto geral das Escrituras, apresenta o ministério eclesiástico como sinônimo de “servir”.

12 de fev. de 2012

O PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO NA ESCOLA - A EVOLUÇÃO DA CONDIÇÃO SOCIAL DA CRIANÇA


 A proposta de socialização da criança na escola vai muito além da integração de uma
criança abstrata a uma sociedade harmônica, através de um processo de escolarização. A
criança participa do contexto social, logo, há toda uma projeção- marcada por
determinantes históricos e sociais – que visa moldar uma socialização para a
criança através, também, do cenário escolar.
A ideia que se tem da relação escola/Família é responsável pela educação moral de
uma criança tem seus fundamnentos históricos, quando na transição do cenário medieval
para o moderno, as crianças passaram a conhecer uma nova forma de interação social. À
priori, em relação à família. Pois, a partir do século XVIII, com a burguesia, veio surgir a
chamada família moderna, onde se instalava a intimidade familiar, a vida privada, o
sentimento de união afetiva entre o casal e entre pais e filhos. E sob a influencia dos
reformadores moralistas, a aprendizagem social das crianças vai deixando de ser por
meio do contato com adultos, e sendo através da escola. Como afirma Ariés: “a família e a
escola tiram juntos a criança da sociedade dos adultos”.
O termo infância surge, mas desde já, como reflexo de interesses de uma sociedade
capitalista( burguesia ) padrões morais e de comportamento são instituidos para
crianças.O que vem determinar a dupla face da infância: inocente e má. É inocente
quando a criança atende ao que lhe foi instituido, e é má quando deixa de atendê-lo.
A natureza infantil não se limita a fatores biológicos, mas também se traduz por meo
de fatores sociais. Crianças de classes sociais diferentes tem diferentes formações, seja
social ou biológica. Logo, não existe uma natureza infantil, e sim condições de ser
criança.
Em termos pedagógicos e psicológicos não se pode ter a idealização de criança
abstrata, mas vê-la como um ser socialmente determinado, considerando seu período
histórico e condições sociais.
A Pedagogia tradicional tem a ideia de que a criança não será corrompida se for
adequadamente educada.. Já a Pedagogia nova afirma que a criança é um ser ingênuo,
sendo corrompido caso não haja respeito e proteção. Assim, a escola deve atuar como
passagem do mundo infantil para o mundo adulto, levando em conta as expectativas da
sociedade quanto à formação da criança.
A escola fica, inclusive na atualidade, rsponsável por promover a integração da
criança à sociedade. Como afirma Charlot , a socialização e a integração social não são a
mesma coisa; A criança já nasce socializada, pois pertence a uma dimensão social
previamente instituída. O que ela necessita é adaptar-se a essa condição social,
passando, assim, a integrar-se socialmente. E é ai que entra a função da escola. Ela é
uma agência socializadora de uma sociedade que se afirma democrática.
A escola não é neutra; ela é um instrumento de dominação. Percebe-se também a
heterogeneidade de classes em seu âmbito, onde, na maioria dos casos, a classe
dominante é mais relevante que a dominada. A esse passo, a escola atua como
reprodutora das distintas classes e condições sociais..
A educação deve ser garantida a todos. O que requer da escola um posicionamento
que viabilize o alcance desse direito às classes mais suprimidas.
A classe social em que se insere a família irá determinar os aspectos internalizados
por ela, o veículo da internalização.
Por mais que estejam interralacionadas quanto à educação da criança, a família e a
escola têm métodos distintos de internalizar novos conteúdos à mesma.
Um dos veículos mais importantes nessa relação escola/socialização é a imagem do
professor, que por sua vez, é veículo para estabelecimento dos vínculos básicos e
essenciais entre a criança ( na condição de aluno ) e o mundo social.
Sobretudo, é indispensável a consciência da escola quanto à realidade social da
criança, o que, sem dúvida, norteará caminhos mais eficazes de socialização da criança
na escola.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

LANE, Silva T.M.; CODO, Wanderley. ( Orgs ). Psicologia Social: O homem em movimento.
2 ed. - São Paulo; Brasiliense, 1985.

8 de jan. de 2012

ILUSTRAÇÕES SOBRE EVANGELISMO

Eu não sei o caminho

 Um menino viera com seus pais morar no subúrbio de uma de nossas cidades.
Em seus passeios pelo bairro, foi longe demais e não conseguiu descobrir o caminho para casa.
Não lembrava o nome do bairro e nem da rua em que morava.
Quem poderia ajudar o menino?
Fazia tempo que estava perambulando pelas ruas.
Até que, vindo uma senhora, o menino tomou ânimo para pedir-lhe ajuda.
"Preciso ir para casa mas não sei o caminho. A senhora pode me ajudar?"
"Escute aqui, menino", disse a senhora, "se você precisa de uma informação ou ajuda de minha parte, então limpe primeiro o seu nariz, lave o rosto, tire as mãos do bolso, fale direito, e, antes de tudo, peça licença para falar comigo, ouviu?"
"Isto é muito complicado", respondeu o menino.
"Neste caso prefiro andar perdido e achar o caminho sozinho".
Pode ser que essa senhora tenha desejado oferecer ao menino uma lição de boas maneiras com o melhor propósito.
Entretanto, as exigências daquela senhora pareciam muito complicadas.
Na situação espiritual ocorrem episódios idênticos.
Quanta gente há que está perdida pelas estradas do mundo! 
E, à beira do caminho, surgem pessoas que, em lugar de oferecerem informações seguras, preferem dar lições de boas maneiras e de boas obras.
Desta forma o caminho para o céu, tão simples e claro em Jesus Cristo, é complicado pelos milhares de falsos guias. 

FONTE: www.absvida.com.br

Infelizmente em nossos dias, o evangelho tem sido confundido pelo fardo da religiosidade; No entendimento de muitos, não pode existir amizade entre pessoas de credos diferentes, pois para eles "não pode existir união entre a luz e as trevas". Outros, estão tentando substituir o Espírito Santo no processo da regeneração com um pacote de regras legalistas e imposições descontextualizadas das sagradas escrituras.
Contudo, é necessário entender que o evangelho está acima da religião. Ou seja, o evangelho é mais que uma  mera religião. O evangelho é vida em abundância; E através da amizade, confiança e do diálogo fica mais fácil   falar de Jesus para todos.